Estou naqueles dias em que você não sabe realmente quando isto vai terminar.
Tive que encarar as minhas manhãs com muita fúria nos punhos e uma leveza nos pés e era incrível perceber que eu conseguia lidar com a dor, logo descobri que todo o ser humano é capaz de superar a queda e o desconhecido sempre acaba sendo a melhor opção.
Por muito tempo vivi sobre lamentações acerca de como era dolorido perder algo, alguém ou um bem, sem me dar conta de que eu mesmo sabia que a perda era só um pretexto para um novo ganho e que as coisas ruins podem ser facilmente deletadas de nossas vidas; o caso é que não há busca mais tola do que a raiz que colocamos entre nossos pés e o chão, porque estabilidade é uma teoria que eu desconheço e de fato todos deveriam abdicar-se desse método absurdo de viver. Eu me sinto vivo quando o acaso vem tomar um chá da tarde comigo, comentando como o destino é levado e volúvel, sinto a liberdade quando sento num campo vazio, dou algumas tragadas em um cigarro e recito Drummond para mim mesmo, sinto a beleza quando numa tarde de verão eu começo a cantar e ouço ao meu redor algumas vozes acanhadas me acompanhando naquela conhecida canção.
Toda a essência da vida está nos detalhes com os quais você a constrói, sem ter medo de perder, ganhar ou se afastar, porque as coisas boas se vão para que outras melhores ainda se encontrem e o inesperado é sempre o ápice do momento de tristeza. Enquanto alguns me vêem como menino, eu acrescento um quê de homem com uma certa inocência fingida, apresentando a um mundo que chora pelo pouco o meu mundo que ri na cara da desgraça e do sofrimento.
me indentifiquei muito com esse texto amor!
ResponderExcluirparabéns pelo teu talento!
um beijo s2
Maye
Ahhh, q lindo oq escreveu!
ResponderExcluirparabens G.
abraço forte!
do FezitO
Amor, entendi o recado. Maravilhoso !!
ResponderExcluirTe amoo
Bjus
Kah *.*